O que fazer com o balde de água fria do conselho paroquial impedindo investimentos na comunicação digital

A pandemia impactou o mundo de maneira drástica e reconfigurou a comunicação, transferindo-a, de uma vez por todas, para a vertente da comunicação  digital com um protagonismo jamais vivenciado. 

Às vezes o óbvio não é percebido de imediato. O cenário pandêmico alterou o estilo de trabalhar, de fazer compras, de curtir um lazer, de movimentar as finanças e, claro, rezar. Consciente desta mudança, que veio para ficar, vários sacerdotes, líderes da Pastoral da Comunicação e administradores paroquiais nas reuniões de conselhos pastoral e administrativo apresentam um projeto de implantação de um novo site e aplicativo ou plataforma de EAD ou a possibilidade de devolução do dízimo e, em contrapartida, o conselho dá um “balde de água fria”, acabando com as esperanças do novo tempo na evangelização, com afirmações como: não temos dinheiro para investir; nosso povo não acessa à internet; a pandemia é temporária, devemos esperar e tantas outros argumentos. 

O que fazer? Respirar e contar até três? Sim! É uma boa. O primeiro passo é acalmar o coração. Consciente da revolução que estamos vivendo hoje na evangelização, faça um exercício de oração. Imagine esse conselho pastoral, administrativo, imagine eles  em reunião no início dos anos noventa. 

Tempo onde para ter um acesso a um ótimo material de estudo era necessário consultar uma enciclopédia “Barsa”, que o celular estava inaugurando a mensagem de texto, que para acessar a internet era preciso esperar a meia noite de sexta-feira, e lembrando que ficava ocupada a linha de telefone fixo, sim existia telefone fixo e era caro. 

Imagine sua equipe nesse tempo, nesse cenário, eles criticando a internet, como se fosse mais uma “modinha”, em seguida, em oração, peça ao Espírito Santo para te conduzir e ver o que já foi feito com o passar do tempo na evangelização on-line.

 Lembre dos portais católicos, das músicas cristãs, das webrádios, dos cursos on-line, recorda o mundo inteiro unido com o Papa Francisco na praça de São Pedro vazia e o cristão em casa acompanhando pela internet. 

Pronto! Ufa! Coração está em paz, pois você é visionário e não doido! 

Agora, vamos voltar para a reunião do conselho com seu banho de água gelada. Se impediram de evangelizar on-line, é tempo de você, junto com sua equipe, dedicarem ao máximo naquele pouco que foi confiado. 

É gestão das redes sociais? Ótimo!  Faça um cronograma de  postagens, crie um grupo no whatsapp, para distribuição de notícias da paróquia, faça pequenos vídeos, transmissão das missas, e faça tudo muito bem feito. Para Deus sempre o melhor. 

Comece a mensurar os resultados. Exemplo. Se foi aberta inscrição para catequese com a divulgação via redes sociais/whatsapp quantas crianças e adolescentes foram inscritos e assim sucessivamente. 

Pouco a pouco, você perceberá que a paróquia terá uma cultura de comunicação. 

Dado esse passo, com uma equipe de comunicação mais amadurecida, em um cenário mais confortável, é hora de, novamente, na reunião do conselho explicar os motivos do novo passo na evangelização digital. 

Se a comunidade perceber que há frutos, que gera comunhão, alegria, fidelidade, amor nas pessoas, o projeto será aprovado. Há sempre dinheiro para investir naquilo que já é bom e pode ser melhor ainda. A divina providência sempre acompanha aqueles que amam a Deus. 

Importante. A comunicação católica é, por mais que tenha ferramentas técnicas, também um dom/carisma/ vocação/chamado/resposta e, como missão, deve ser realizada sempre a partir do discipulado a Jesus Cristo. O investimento na comunicação acontecerá à medida que a comunidade percebe os frutos da missão, por isso investir na espiritualidade do comunicador  é uma urgência, pois garantirá uma evangelização enraizada em Cristo. 

Os frutos acontecerão cem por um. 

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